Nem sempre boa vontade é o bastante para justificar uma postulação ao maior cargo da capital paraibana. Nilvan não goza de qualquer experiência política, afora o fato de abordar conceitos que desconhece fragorosamente.
Reger uma cidade como João Pessoa não se faz a moda de gritos, retóricas e bestialidades. É preciso solidez, propostas concretas, além de um mínimo de serviços prestados ao bem comum.
Faça sua análise, eleitor. De um lado temos Marcelo Queiroga. Médico de boa proa, ministro da saúde com bom êxito na pasta e que goza de prestígio na principal praça do Estado. Na outra ponta temos um personalista inexperiente, distante da tradição que encena a conduta dos prefeitos pessoenses e que participara de duas campanhas mal sucedidas para a prefeitura e o governo estadual.
Há um outro detalhe, este mui especial para os eleitores de direita. Bolsonaro apontou, inequivocamente, o dedo para Queiroga. Por que Nilvan, Cabo Gilberto e Walber desejam contrariar uma orientação expressa do presidente de honra do Partido Liberal? Acaso não confiam na escolha do ex-presidente da república?
Analisemos sinceramente. Nilvan poderia ajudar a causa disputando uma vaga na câmara, por exemplo. Contribuiria demasiadamente na composição de uma bancada robusta dentro da casa de Napoleão Laureano. Poderia, com isso, prestar relevantes serviços. Mas o que prefere? Seguir na picuinha, no devaneio e arrogância de quem insistentemente quer contrariar a lógica e prejudicar todo o partido.
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