Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), apresentou uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Sargento Fahur, apoiador de Jair Bolsonaro. O ministro Luiz Fux solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso. Marcola questiona declarações de Fahur feitas em um podcast, onde o deputado mencionou que teria sido informado por agentes de segurança de que Marcola toma remédios fortes para evitar sangramentos ao defecar, alegando que isso seria resultado da inserção de “baterias” no ânus do criminoso.
A defesa de Marcola busca esclarecimentos sobre as declarações de Fahur, incluindo a comprovação e se o deputado consultou o prontuário médico do líder do PCC. Caso as respostas sejam positivas, os advogados de Marcola pretendem argumentar que Fahur divulgou um fato “relativamente sigiloso” obtido em razão de seu cargo público, exigindo uma “justa causa”.
A ação judicial movida por Marcola não busca incitar elementos subjetivos da conduta do deputado ou produzir provas, mas sim compreender a situação obscura mencionada por Fahur no podcast, que teve ampla divulgação.