O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a empresa adotará uma nova estratégia comercial para definir o preço dos combustíveis, que irá substituir a Política de Paridade de Importação (PPI), adotada desde 2016. Segundo Prates, a nova abordagem permitirá à Petrobras se libertar do “dogma do PPI” e focar em valores como autossuficiência e competitividade da empresa. Embora o presidente tenha prometido uma redução nos preços, a empresa ainda manterá vínculos com o mercado externo.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre a nova política comercial, mas o presidente da Petrobras afirmou que a empresa continuará obtendo lucro e ajustará os preços por refinaria e de acordo com o cliente. A expectativa é que a nova estratégia seja anunciada em breve, colocando fim ao mistério em torno do assunto.
Prates deixou claro que o preço dos combustíveis continuará referenciado pelo mercado internacional, mas haverá variações de acordo com a demanda e o destino da compra. De acordo com o presidente da Petrobras, se um cliente comprar grandes quantidades de combustível, será oferecido um preço melhor. No entanto, se a compra for destinada ao Porto de Santos ou para o interior, os preços podem variar.
Embora a mudança na estratégia comercial da Petrobras tenha sido anunciada com a intenção de valorizar a autossuficiência e competitividade da empresa, alguns especialistas expressam preocupação de que a alteração possa afetar o preço dos combustíveis no Brasil, já que a empresa ainda dependerá do mercado internacional. Ainda assim, Prates afirma que a nova política comercial não é uma política de governo, mas sim uma estratégia comercial que a Petrobras praticará respaldada nas vantagens competitivas de produzir e refinar no Brasil.