“Vereadora Conservadora Vira Alvo Dos Petistas da Paraíba.”

A vereadora Eliza Virgínia (PP) propôs um voto de repúdio contra o Museu da Cannabis, que foi inaugurado em João Pessoa no dia 24 de abril. A iniciativa do equipamento foi da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace), que produz e defende o uso medicinal da maconha no Brasil. A vereadora acusou a Abrace de usar o uso medicinal da maconha como pretexto para fazer apologia ao uso recreativo da droga e defendeu que o museu é uma afronta à cidade. Eliza também afirmou que a erva causa retardo mental e dificuldade de aprendizado, sem apresentar embasamento científico.

Por outro lado, o presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, repudiou a postura dos vereadores que aprovaram o voto de repúdio ao museu, afirmando que a iniciativa é importante para o uso medicinal e terapêutico da cannabis e que a cidade de João Pessoa não deveria ser conhecida como a cidade do primeiro museu da maconha. Os vereadores Marcos Henriques (PT) e Junio Leandro (PDT) destacaram o trabalho sério da Liga Canábica da Paraíba, que luta pelo uso medicinal e terapêutico do canabidiol, e enfatizaram que o museu aborda esse tema. Henriques e Leandro também criticaram a postura da vereadora Eliza Virgínia, afirmando que a parlamentar não apresentou argumentos embasados em estudos científicos e que a iniciativa da Abrace é importante para a luta pela descriminalização do uso medicinal da cannabis.

Em resumo, enquanto Eliza Virgínia defendeu a retirada do museu da capital paraibana e acusou a Abrace de fazer apologia ao uso recreativo da maconha, Jackson Macêdo, Marcos Henriques e Junio Leandro destacaram a importância do uso medicinal e terapêutico da cannabis e criticaram a postura da vereadora por não apresentar argumentos embasados em estudos científicos.

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