O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, anunciou uma série de invasões do grupo neste mês como parte da “Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária”. Em um vídeo no Twitter, Stédile afirmou que o movimento realizará manifestações em todos os Estados, incluindo marchas, vigílias e ocupações de terras, como forma de pressionar pela aplicação da lei e da Constituição e pela desapropriação de latifúndios improdutivos em favor de famílias acampadas.

O MST também planeja lançar uma campanha de “doação de alimentos”, plantio de árvores e atividades de rua para denunciar o modelo de produção do agronegócio, que o movimento considera prejudicial. Sob o lema “Contra a fome e a escravidão: por terra, democracia e meio ambiente”, o MST busca relembrar o caso Eldorado do Carajás, quando 19 sem terra foram mortos por policiais militares do Pará em 17 de abril de 1996, após um conflito. A ação radical do MST liderada por Stédile tem gerado polêmica e preocupação em todo o Brasil.

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